Construindo E Desconstruindo A História

Visita à Biblioteca do Colégio Santa Isabel

Visitamos na última sexta-feira, dia 16 de maio de 2008, o Colégio Santa Isabel, precisamente a Biblioteca Ir. Epifânia situada no mesmo. A localização física da Biblioteca não é muito visível, fica ao lado de uma escada, não sendo assim muito atrativa, pelo menos de início. Logo na entrada da Biblioteca encontramos um mural de recados informando os principais eventos relacionados à leitura. No interior da Biblioteca encontramos o local onde fica guardado todo o cervo, vale ressaltar que o aluno tem acesso direto aos livros das estantes e que todo material é muito fácil de ser localizado devido sua organização. Existe separadamente a sala de estudo em grupo, a sala de estudo individual e as mesas de consulta rápida. Perto do balcão de empréstimos encontramos todos Periódicos (jornais, revistas). O que chamou mais a nossa atenção foi a sala infantil, linda, espaçosa, com os livros em estantes baixas para as crianças alcançar e mesas também da altura ideal.

A Biblioteca fica aberta durante todo horário escolar, ou seja, o aluno mesmo na aula pode ir realizar empréstimos na Biblioteca, ela é aberta também a funcionários e pais.

Em relação a contribuição da Biblioteca no processo de leitura podemos encontrar ações como o dia da leitura, onde uma vez por semana é montado um espécie de estande nos corredores da escola com os livros infantis, e também tem apresentação de fantoches. Outra atividade foi realizada na última Semana do Livro de 14 a 18 de abril, onde teve palestras, apresentação de filme, teatro, exposição de livros no pátio da escola, e isso tudo com o objetivo de despertar e fortalecer o hábito de ler.

Nota: As visita foram muito produtivas e ajudou a conhecer as diferentes realidades das bibliotecas.

A última vontade do Rei Hibban

Mas qual seria? Que deveria ele dizer aos seus súditos mocalenses no derradeiro momento de sua vida? Um conselho? Uma imprecação? Um pensamento famoso? Na dúvida – e como não lhe ocorresse uma idéia aproveitável – mandou o rei Hibban chamar o seu talentoso secretário Salim Sady, homem de sua inteira confiança, e contou-lhe, pedindo-lhe absoluto segredo, o grande desejo de sua  vaidade doentia: – queria honrar a morte com uma frase que ficasse célebre, que se tornasse conhecida e repetida pelo mundo inteiro!

Depois de meditar algum tempo, o digno secretário respondeu:

– Conheço, ó rei dos reis!, um verso de Mazuk,  o célebre poeta curdo, que é magistral! Se vossa majestade pronunciar esse verso em dialeto curdo, fará uma coisa original, nunca vista. Nem o invencível Alexandre, nem os Césares famosos tiveram essa idéia! Ademais, o verso a que me refiro exprime um desejo nobre, um pensamento genial, digno de um verdadeiro rei.

– É bela e grandiosa a tua lembrança – concordou o rei. – É exatamente um verso emocional que mais me agrada e que melhor poderá servir ao rei de Mocala. Mas qual é, afinal, o verso do grande Mazuk? Quero decorá-lo.

É o inteligente Salim Sady, honrado a confiança do rei, ensinou ao bom monarca o verso magistral de Mazuk, o maior dos poetas do Afeganistão.

“Naib aq vast y harde nostedy katib”, cuja tradução ( declarou Sady) deveria ser, mais ou menos, a seguinte: “Esqueçam os meus erros, pois só errei com  a intenção de acertar”.

Guardou o rei Hibban de memória o verso, repetindo-o mentalmente várias vezes. E um dia, sentindo-se muito doente, mandou chamar seus conselheiros, vizires, cádis e todos os grandes dignitários do reino, e disse-lhes que ia pronunciar suas últimas palavra e exprimir sua última vontade.

Erguendo-se no leito, trêmulo, macilento, exclamou bem alto, devagar e solene, para que todos pudessem ouvir: “Naib aq vast y harde nostedy katib”.

E tão violenta foi a comoção daquele momento, que o vaidoso rei, ferido por uma síncope, morreu.

Aquela cena, de tão inesperado desfecho, impressionou profundamente a todos os presentes.

– Mas o que teria dito o rei Hibban? – perguntaram uns aos outros os cortesãos, pois ninguém no palácio conhecia o complicado dialeto curdo.

Dez escribas haviam registrado, palavra por palavra, a última frase do rei. A tradução feita, pouco depois, pelos doutores mais ilustres de Mocala caiu como uma bomba no meio da nobreza e repercutiu com estrondo pelos salões repleto de mulçumanos.

Que teria dito o rei de Mocala ao morrer?

A extraordinária verdade foi logo conhecida no país […] e puderam todos verificar, com assombro, que o poderoso rei Hibban, senhor de Mocala, havia dito, apenas o seguinte:

– Dê tudo o que eu tenho para o meu bom secretário!

  

Malba Tahan. Maktub (estava escrito). Rio de Janeiro, Conquista, 1959.

  

Alguns soberanos pronunciaram frases célebres antes de morrer. Vejam…

Tito Flávio Verpasiano dominou o mundo durante dez anos. Quando percebeu que ia morrer, ergueu-se do leito e disse: “Um imperador deve morrer de pé!”.

Júlio César, o poderoso imperador romano, ao sentir-se apunhalado por seu filho adotivo, exclamou: “Até tu, Brutos, meu filho!”.

Nero – também imperador romano -, assassino e incendiário, pouco antes de suicidar-se, lastimando sua própria morte, disse: “Que artista o mundo vai perder!”.

Nota: A Débora pediu pra gente trazer uma história e contar na sala de aula, acredito que com o intuito de despertar em nós a arte de contar história. A experiência foi ótima, mas eu diria que além de arte contar historia é um dom. Deixo aqui meu abraço para minha colega de sala Ana Maria que nos diverte com suas histórias e seus fantoches.

 

Seminário: A estética da recepção

Regressão e progressão

A ausência do distanciamento crítico, e a aceitação de tudo que a leitura através do autor quer nos passar, nas leva a alienação. E eu falo não só da leitura de um livro ou de um texto e sim da leitura de uma novela, de uma palestra ou até mesmo de um filme.

Por exemplo: O filme Onze homens e um segredo, muito conhecido que levou milhares de pessoas ao cinema, conta a história de um homem que depois de sair da penitenciária começa a planejar um assalto milionário a um casino em Lãs Vegas. O grupo de assaltantes é composto por onze homens e conta com um elenco de grandes atores como Brad Pitt e Julia Robert. Todo mundo torce pelos assaltantes se darem bem e escaparem como milionários. A história desse filme e bem parecida com um o roubo do Banco Central de Fortaleza em 2005, o maior assalto a banco da história brasileira, onde toda população ficou “revoltada”. Da ficção à realidade uma enorme diferença de recepção. A alienação é passada de um comunicador que possui uma informação nova (verdadeira ou não) e é recebida por um receptor que até então desconhecia o assunto sendo alienado por esse comunicador.

Já uma leitura construtiva e crítica, longe de nos levar a regressão pode nos trazer um grande desenvolvimento intelectual.

Wiliane

 

Nota: Gostei muito das considerações finais da professora Débora a respeito do seminário,

garanto que todos componentes da equipe se dedicaram bastante a esse seminário.

Esse texto foi só uma pequena parte do trabalho.

 

 

A menina da borboletas

                               

Vou lhe contar uma história sobre uma garotinha chamada Margarida, a menina das borboletas, que tinha um sonho de colorir o mundo.

Um belo dia Margarida ganhou uma linda florzinha e resolveu plantá-la em um terreno próximo a sua casa para encantar todos aqueles que ali passavam.

Margarida preparou a terra com todo carinho e ali colocou sua bela florzinha. Saiu contente da vida.

Margarida plantou, Margarida regou. A senhora passou, não se importou e na florzinha pisou.

No outro dia Margarida voltou e triste ficou, pois sua florzinha esmagada encontrou, mas não desanimou e sua florzinha novamente plantou. E de volta pra casa, cercada de borboletas, satisfeita ficou.

Alegria, que nada! Enquanto pra casa Margarida voltava, um homem de calças, cabeça avoada, na florzinha pisava.

E Margarida, coitada, mais triste ficou.

Margarida plantou, Margarida regou e o travesso garoto, meio desligado a florzinha esmagou.

Margarida chorou.

Dessa vez, Margarida pensou, e em sua florzinha uma cerca colocou.

Margarida plantou, Margarida regou e o danado do cachorro na florzinha mijou.

Margarida esbravejou.

Margarida se ligou, e com a mala na mão para perto da flor se mudou. Outra florzinha consigo levou. E mais uma borboleta lhe acompanhou.

Com tanto trabalho Margarida cansou, e um longo cochilo ela tirou.

No outro dia cedo trovejou e um guarda-chuva da mala Margarida tirou.

Quando a chuva passou, Margarida alegre ficou e com suas borboletas ela brincou.

Quando tudo acabou, Margarida enfim entendeu que para cada flor morta, uma linda borboleta nasceu.

Equipe: Isabela, Josiele, Viviane, Claudiana, Renata, Aurilene e Wiliane

Nota: A história da minha equipe ficou linda, gostei muito desse desafio que a Débora nos deu, de a partir das imagens do livro A menina das borboletas de Roberto Caldas montar uma historinha. A pequena encenação foi muito engraçada e mexeu bastante com nossa imaginação. Um parabéns pra outra equipe também que não economizou na criatividade. Valeu!

Vanessa da Mata – Good Luck

Adoooooooooooooro essa música, tem tudo a ver com o momento que estou passando. Executa o vídeo ai, pra você curtir!

 

 

Um dia você aprende

Tavendo ai a mensagem, pois é caaaaaaaaaalma você ainda é novo(a)…………

O Leão e o Mosquito

 

O leão explorava violentamente o mosquito:
– Afasta-te, bicho imundo, excremento do lodo!
Encolerizado, o mosquito declara guerra ao leão.
– Se pensas intimidar-me com a imponência de tuas melenas e tua condição de rei dos animais – exclama o minúsculo inseto – enganas-te. Pois muito mais corpulento é o touro e eu o conduzo a meu talante.
E, assim dizendo, fez soar o toque de atacar, que mesmo a um tempo cometeiro e paladino. Afasta-se um tanto, toma velocidade e precipita-se sobre o peito do leão.
A fera ruge, faiscam seus olhos, intumescem-lhe a boca espumas de cólera. Toda a gente da redondeza se alarma. Assustados, todos correm em busca de seguro esconderijo. E o causador de todo esse rebuliço não é ninguém mais senão o mosquito! O pequenino animal continua a invectivar por todos os modos o poderoso monarca. E quase ao mesmo tempo que lhe pica o dorso já o está atacando novamente, agora alfinetando-o no úmido focinho, ou então entrando-lhe pelas narinas. O leão, que a custo evitava maiores investidas do oponente, chega aos estertores da raiva, enquanto seu invisível inimigo ri em triunfo, por ver que ao leão já não bastam nem os dentes nem as garras para morder-se e arranhar-se encolerizado.
O rei dos bosques, no clímax da irritação, rasga o próprio ventre, e sua cauda, que sibilante açoite, batalhe impiedosamente. A fera golpeia violentamente o ar. E seu próprio furor o esfalfa e o prostra.
Triunfante e glorioso, lá vai saindo o garboso mosquito, retirando-se após renhida batalha. E o mesmo clarim que anunciara o início do combate proclama agora a vitória.
O mosquito enceta veloz vôo, para anunciar a todo o reino animal a boa-nova, mas sua carreira é interceptada por frágil teia de aranha. E ali mesmo fica imóvel, até que a morte venha pôr fim à sua vida de proezas.

Moral da Estória:
* O mais perigoso e feroz inimigo sempre é o que julgamos de menor importância.
* Depois de vencer os maiores perigos, arrostar as maiores dificuldades, sucumbimos ante o menor obstáculo.

Jean de La Fontaine

 


 

Tomates Verdes Fritos

O filme mostra a importância da contação de história na vida das pessoas.

Sinopse

Evelyn Couch (Kathy Bates) é uma dona de casa emocionalmente reprimida, que habitualmente afoga suas mágoas comendo doces. Ed (Gailard Sartain), o marido dela, quase não nota a existência de Evelyn. Toda semana eles vão visitar uma tia em um hospital, mas a parente nunca permite que Evelyn entre no quarto. Uma semana, enquanto ela espera que Ed termine sua visita, Evelyn conhece Ninny Threadgoode (Jessica Tandy), uma debilitada mas gentil senhora de 83 anos, que ama contar histórias. Através das semanas ela faz relatos que estão centrados em uma parente, Idgie (Mary Stuart Masterson), que desde criança, em 1920, sempre foi muito amiga do irmão, Buddy (Chris O’Donnell). Assim, quando ele morreu atropelado por um trem (o pé ficou preso no trilho), Idgie não conseguia conversar com ninguém, exceto com a garota de Buddy, Ruth Jamison (Mary-Louise Parker). Apesar disto Idgie era bem doce, apesar de nunca levar desaforo para casa. Independente, ela faz seu próprio caminho ao administrar uma lanchonete em Whistle Stop, no Alabama. Elas tinham uma amizade bem sólida, mas Ruth faz a maior besteira da sua vida ao se casar com Frank Bennett (Nick Searcy), um homem estúpido que espanca Ruth, além de ser secretamente membro da Ku Klux Klan. Inicialmente Ruth tentou segurar a situação, mas quando não era mais possível Idgie foi buscá-la, acompanhada por dois empregados. Idgie logo dá a Ruth um emprego em sua lanchonete. Por causa do seu jeito de se sustentar sozinha, enfrentar Frank e servir comida para negros no fundo da lanchonete, Idgie provocou a ira dos cidadãos menos tolerantes de Whistle Stop. Quando Frank desapareceu misteriosamente muitos moradores suspeitaram que Idgie, Ruth e seus amigos poderiam ser os responsáveis.

Nota: Adoreeei assistir ao filme, fiquei anciosa tanto quanto a Evelyn para saber o final da história e me surpreendi ao saber quem tinha matado o Frank. O filme abordou temas como o racismo, preconceito (quando a maioria das pessoas pesam que Buddy e Ruth tem algo além da amizade) e acima de tudo o filme deixa bem claro a importância da contação de históia na vida das pessoas ( como a persomagem Evelyn ). Há destaquei de vermelho um trecho da sinopse porque tenho certeza de que a Ninny conta na realidade a sua propria história mudando apenas o nome dos personagem.